Cardápio para Autista

Elaborar um cardápio para autista pode facilitar a ingestão correta de alimentos e nutrientes essenciais para o corpo e, assim, melhorar também aspectos comportamentais.

Portanto, é necessário reconhecer os sinais de autismo em bebês, crianças, adolescentes e adultos o mais breve possível, a fim de conseguir readequar a sua alimentação com um cardápio para autista específico.

Mas, quais benefícios uma alimentação correta pode trazer aos autistas?

Continue lendo esse artigo para entender os benefícios e quais alimentos devem ser incluídos e excluídos do cardápio para autista.

Como a escolha de um cardápio para autista pode trazer resultados?

Uma das maiores dificuldades do autista e de sua família é lidar com o fator alimentação.

Mas qual cardápio para autista que se adapta melhor e como lidar com isso?

O primeiro passo para poder direcionar um cardápio para uma pessoa com – Transtorno do Espectro Autista (TEA) é entender como elas se comportam com relação aos alimentos.

A observação daquele que está sempre em contato é importantíssimo e, portanto, estar informado com leituras e livros é valioso.  

Constatou-se então que quando o Autista está em contato com os alimentos, na maioria das vezes, apresentam comportamentos negativos.

Ou seja, a seletividade alimentar como cheiro, textura, cores e gosto podem influenciar a relação com o comportamento de aceitação.

Por isso, é preciso estar atento à qualidade e ao modo com que o cardápio para autista é apresentado.

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Por que os autistas selecionam os alimentos ao comer?

Primeiramente, a melhor maneira de entender os Transtornos do Aspecto do Autismo é perceber como eles se comportam, sentem e se comunicam.

Tudo isso reflete no relacionamento com a alimentação e, por isso, é bastante importante saber como eles percebem tudo que esta ao redor.

Observou-se que:

  • Em 1º lugar o que chama atenção é a textura, isto é, a forma que possuem.
  • 2º lugar a aparência  (cor)
  • 3º lugar o sabor
  • 4º lugar o cheiro
  • 5º lugar a temperatura

O que fazer, então, para ajudar na aceitação do cardápio para autista?

A criança ou adulto autista apresentam recusa em se alimentar, não se enquadram no horário da alimentação e podem querer comer em qualquer horário ou mesmo ficar longo tempo sem comer.

Para que o cardápio para autista seja percebido por eles como algo positivo, é necessário seguir algumas coordenadas, que são indicadas por pessoas que convivem e observam o comportamento particular dessas pessoas.

  • A reunião da família em torno da mesa é muito importante para a pessoa com (TEA), mesmo que seja algumas vezes por semana, pois reforça os laços e a interação dos familiares;
  • Ademais, é importante tornar o ambiente tranquilo e manter horários constantes;
  • Crie o hábito de lavar as mãos, ajudar a colocar a mesa, sentar, pegar a comida e comer;
  • Incentive a colocar a comida no prato sozinho, mesmo que derrame no começo;
  • Para evitar a perda do apetite, evite dar lanches ou outras guloseimas fora da rotina;
  • Ao cozinhar, convide-o para ajudar, mesmo que seja lavar um legume;
  • Incentive que a criança escolha os utensílios que ela vai comer e diga qual prefere.
  • Ofereça sempre alimentos variados e coloridos, mas nunca force a comer.

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Mas quais alimentos devem ser retirados do cardápio para autistas?

Quais os alimentos que o autista não deve comer?

O autista têm alterações fisiológicas e bioquímicas específicas e não suportam certos tipos alimentos e, portanto, esses alimentos devem ser retirados e substituídos por outros.

Por isso, existem algumas dicas indicadas por especialistas que auxiliam na dieta de pessoas com autismo, tanto em crianças como em adultos.

Portanto, é importante destacar que a retirada de alguns alimentos, como o glúten e o leite, nos casos em que exista alguma intolerância é importante.

Mas é necessário fazer exames com um profissional para avaliar a existência ou não dessas intolerâncias.

  • Refrigerantes: Retire as bebidas que não tem valor nutritivo.
  • Salgadinhos, balas, pirulitos: possuem muito aditivos químicos, corantes, sem qualidade nutricional e, portanto, podem causar hiperatividade nos autistas. Então, uma dica boa é substituir esses ingredientes por colorações naturais, feitas com alimentos como beterraba e cenoura.
  • Produtos que contém glúten – cevada, centeio e trigo: retire o máximo que puder, pois pode causar reações ao organismo. Alimentos como a farinha de trigo, por exemplo, podem causar alergias e podem potencializar os sintomas do (TEA). Assim, quando retirados, o autista pode apresentar-se mais calmos e muito mais concentrado, melhorando até mesmo sua atenção. Isso costuma ocorrer devido à constatação de que grande parte dos (TEA) apresenta uma deficiência enzimática que impede a digestão completa da proteína que contém esses alimentos. Então, quando são retirados, ficam mais calmos e tem mais atenção.
  • Soja – Causam alergias sérias, pois apresentam uma deficiência de enzimas que prejudica a digestão.
  • Leite – Caseína é a proteína de maior concentração no leite e pode resultar em atividade opióide excessiva no sistema nervoso, modificando sua função. Por isso, causa um aumento da permeabilidade intestinal e, portanto, quando são retirados ficam mais calmos.
  • Salsichas e outros produtos industrializados.
  • Chá preto
  • Café
  • Alimentos fritos

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Existe alguma suplementação para autismo?

Existem hoje no mercado diversos tipos de suplementação nutricional que auxiliam na reposição de vitaminas, sais minerais e no auxílio intestinal, como por exemplo:

  • Pro bióticos em cápsulas, pois faz o intestino normalizar e funcionar.
  • O suplemento em cápsula de Ômega 3 para autismo, sobretudo EPA (ácido eicosapentaenóico, que é um potente anti-inflamatório), e DHA (ácido docosahexaenóico, fundamental para os neurônios e estrutura cerebral). Faz melhorar o aprendizado e a concentração.
  • Magnésio – alguns têm deficiência desse mineral. Além disso, a falta dele contribui para a irritabilidade e excitação
  • Vitamina B6 – pois altera o funcionamento celular e a expressão genética.
  • Vitamina D

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Melhores alimentos de um cardápio para autista

Já abordamos sobre a retirada dos alimentos que fazem mal e sobre a suplementação rica em vitaminas e sais minerais para equilibrar o que está desequilibrado.

Além disso, outros fatores importantes para melhorar a qualidade de vida são a inclusão de determinados alimentos no cardápio para autista, como:

  • vegetais
  • frutas em geral, por exemplo: kiwis, morango, banana, tangerina
  • beterraba
  • cenoura
  • batata inglesa, batata doce
  • arroz integral
  • milho, cuscuz
  • castanhas, nozes, amendoim, caju
  • feijão
  • azeite
  • coco
  • abacate.
  • leites vegetais são permitidos e também os seus derivados, por exemplo:  leite de coco e de amêndoas e o queijo de amêndoas.
  • cereal sem glúten, por exemplo: arroz, trigo-sarraceno 
  • brócolis
  • amêndoas
  • espinafre
  • farinha linhaça
  • farinha de amêndoas
  • farinha de castanha
  • farinha de coco
  • farinha de aveia, quando o rótulo da aveia traz a indicação de que o produto é sem glúten.
  • ovo
  • suco de laranja
  • posta pequena de peixe
  • coxa de frango
  • repolho refogado,
  • tomate
  • bife frito no azeite
  • couve manteiga refogado
  • vitamina de banana com leite de coco
  • tapioca com ovo

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Confira abaixo um cardápio que preparamos sem glúten e sem caseína.

Cardápio para autista com dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) 

Veja agora 3 possíveis exemplos de cardápio para autista.

melhores-cardapios-para-autista

Se você preferir, existem algumas opções de planners coloridos, que ajudam a organizar a rotina de alimentos a serem ingeridos durante o dia e semana. Confira!

Conclusão sobre cardápio para autista

Um cardápio específico para autista pode facilitar a ingestão de alimentos e nutrientes essenciais para o corpo, melhorando assim o seu comportamento.

Cada nível de autismo requer um tipo de cuidado, atenção, conhecimento e atuação de profissionais na área.

Por isso, a família é uma âncora de extrema importância para o indivíduo autista, na condução e interação com a sociedade, desde a infância até a idade adulta.

As relações familiares são naturalmente afetadas quando uma criança com TEA passa a ser integrante da família, mas as dificuldades podem ser amenizadas com o empenho dos familiares.

Uma delas é a alimentação e, por isso, citamos aqui dicas de cardápio para autista e alimentos que possibilitem adotar novas dietas.

Além disso, citamos alguns suplementos para autista e quais alimentos devem ser excluídos da sua dieta.

Espero que nossa publicação tenha te ajudado e não deixe de conferir nosso artigo sobre os livros mais recomendados para crianças autistas.